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Novo salário mínimo: impacto para empregada doméstica é diferente em 5 estados

O novo salário mínimo começou a valer desde o último dia 1º de janeiro, passando de R$ 622 para R$ 678. O reajuste, de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), como anunciou o governo na semana passada. Leia mais

Formalização de domésticos puxou alta dos empregos em 2011

Em 2011, o Brasil gerou 2,5 milhões de novos empregos, um crescimento de 5,2% em relação a 2010. Dados da Previdência Social apontam que, no total, são 40 milhões de trabalhadores com vínculo empregatício, 5,7 milhões de contribuintes individuais e empregados domésticos e 5,3 milhões de servidores públicos.

Os dados são do Boletim Estatístico GFIP, relativo ao mês de dezembro de 2011 e fechado recentemente. A alta foi puxada pelo número de contribuintes individuais e empregados domésticos, o item que mais cresceu no boletim: 6,47% em relação a 2010.

A Previdência informou que o Brasil apresentou 343 mil contribuintes individuais e empregados domésticos a mais em 2011, ante o período de 2010.

Os contratados com vínculo cresceram 5,8% e a nomeação de servidores públicos caiu 0,18%, comparada a 2010. Segundo o boletim, a maioria dos trabalhadores com vínculo empregatício é do sexo masculino: 57,8%. As mulheres representam 38,7%.

A remuneração média mensal desses formalizados ficou em R$ 2.244,00, crescimento de 9,75% em relação a 2010. Quase 60% dos estabelecimentos que entregaram a GFIP são optantes do Simples Nacional, e o valor devido à Previdência é de R$ 981 milhões – correspondente a apenas 5% do total.

Secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim avalia que o dado, mesmo longe do ideal, “significa que o País está tendo uma proteção social maior. A Previdência avança para cumprir sua meta num item importante, que é o aumento da formalização dos trabalhadores”.